sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Querido amor... Me responda uma coisa!

Quase como uma canção de ninar.
Repito seu nome sem pensar.
Não quero, não preciso, não posso.
É disso que tento me convencer a todo tempo.
Mas, é só eu te ver pra tudo começar outra vez.
E cada vez mais, sinto uma escassez, de inteligência.
Essa loucura me leva pros braços quentes da demência.
Alguém, por favor, chame a emergência.
Temos um sério caso de amor platônico delirante.
Que me deixa abafante.
O coração acelera, a mão gela,
O que está acontecendo?
Minha mente? Já era.
Você me chamou pra uma simples conversa.
Em minha pobre cabeça, tudo se dispersa.
Não sei o que dizer, não sei o que fazer,
Tento me controlar, mas é muito difícil.
Me sinto uma fugitiva de qualquer hospício.
Minha imaginação apenas delira.
No momento em que vai embora, 
Volto ao normal, sem demora.
E já é tarde demais.
Já disse o que não queria já fiz papel de idiota.
Nem mesmo por um segundo, meu corpo se comporta.
Não sei se já percebeu, mas tudo que sou eu,
Muda quando estou perto de ti.
Eu só queria saber uma coisa, o que te faço sentir?

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