segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Claro, sempre sinto saudades.


Se eu senti saudades?
Claro, pode um nômade não sentir falta da mudança?
Pode uma flor não sentir falta do calor, do vento, e da água?
É tão transparente que me escondo novamente,
Brinco, continuo brincando, escondendo de mim o que já descobri...
A escapatória que as risadas dão é tão segura quanto a mentira que abomina?
É o que vou descobrindo enquanto tu, rindo, não percebes...
E no fim quem sabia menos acabou por ser quem sabe mais...
De jeito em jeito, me encontro, me reconheço e rio de tudo antes do fim...
Será isso que faço algo tão ruim?
A ponto de se tu souberes me mandarás embora?
Tão ruim que não mais vai querer minha companhia desde agora?
Enquanto nisso esquento os pensamentos fúnebres,
Continuo sorrindo como se fosse primavera...
Estou mesmo tão satisfeita e feliz?
Quem dera...

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