Nunca
foi, e por proteção queria que continuasse deste jeito.
Estou
um tanto aflita por não saber lidar com o que sinto aqui, dentro do peito.
E
ele vai batendo cada vez mais desesperado, coitado, não está acostumado.
Por
ninguém antes batera assim;
Corro
sorrindo mesmo sabendo que se envolver é sempre uma escolha ruim.
Estou
rindo da minha incerteza, da minha falsa beleza,
Senso
de verdade e sonhos que parecem próximos a realidade...
Sinto
saudade.
Como
é bela a liberdade.
Mas
duma beleza farsante, que só aparece quando estamos presos,
Sofrendo
e sendo os mesmos, que não dão valor quando a possuem, em qualquer hora.
Digo-te
que em algum momento vou embora, não sei se volto.
Vou
ao longe, só, como um monge, meditando sobre algo inconsciente.
Se
quiser me busque, se não quiser me entende,
Se
sentir falta ligue, se eu ligar, atende?
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