"E vou, todo dia
Onde a luz da lua, é como anestesia
O néon, o lodo, as vadias, o globo
Agonia, o todo, e os outro ri, eu não sou daqui...
Na real, já nem sei, se eu virei
O que abominava, quando ninguém me escutava
Se o olho brilha, igual Hatoni Hanzo
Estilo prata, deve ser banzo, tristeza mata, jão
É um dois pra virar depressão.."
domingo, 30 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Caos mental, sentimental e ilusório.
Precisamos ter uma conversa.
Disse-me em tom sério e conciso...
Já me rodava a cabeça, batia forte o coração, será
outro erro de minha razão?
Com a cabeça em nível dos olhos e os próprios
esquecidos ao chão,
Ouvi toda a situação...
Por fim, fiz uma breve pergunta:
Isso é escolha minha, ou já foi tomada a decisão?
Ouvi assustada um "sim" poderia repetir mil
vezes a circunstancia, com a mesma esperança de ouvir um "não.".
Estava tonta, aturdida, me tiraram a rotina
Expulsou-me de tudo o que conhecia.
Minha mente com lembranças, se entorpecia,
Enquanto tentava entender o que me acontecia.
Era mesmo um fim?
Uma ruptura, uma determinação?
Nunca lidei bem com isso, estou em estado catatônico
de confusão.
Diga-me o que farei, me dê coragem e não me esqueça.
Não disse nada disso, por mais óbvio que lhe pareça.
Fui embora e num abraço dei,
Andei pela memória em busca da mudança que não preferi
e nunca pensei.
Mais e mais reminiscência.
Eu amo você.
Porque é tão difícil reciprocidade, sentir a frase,
Quando um ato simples é apenas falar?
Já disse em pensamento, imaginando o que iria me
responder...
Mas junto com esse sonho terno, veio o juramento:
“Isso nunca hei de dizer.”
É perda de tempo, ninguém acredita, nem mesmo eu
acreditaria.
Por pensar assim no passado, até hoje estou aflita.
Por não dizer, nem que desesperadamente,
Perdi-te para sempre.
Mas quem sabe o que aconteceria se houvesse dito?
Talvez nem fosse bom, vivia presa nesse conflito.
Preservei-me tanto que acabei por não lhe revelar essa
suprema verdade...
Ah, como me tortura hoje a saudade...
Mata-me todo dia.
Que burra fui, por simplesmente não externar o que
sentia.
Acontecimento.
Não é o fim, não é o fim, não é o fim.
Dizia de mim para mim.
Nada acaba, é só mudança, algo normal nesse mundo de
andança.
A vida é feita de alternância, não existe infinito na
vida do homem.
Uma convicção que tomei por doutrina,
Sorria e fingia que as coisas não estavam para tanto
desassossego.
Divirta-se na peça, já que não pode se divertir
escrevendo o enredo.
Dei a minha confiança esse difícil emprego: resolver
toda a situação...
Mas enquanto o "não" for não, cada sorriso será
custoso,
À naturalidade deverei satisfação.
Essa é minha conclusão, já que não tenho escolha, vou
indo, que desilusão;
Alguns pensamentos circulares. '-'
É... Pelo visto não consigo deixar de ser redundante.
Insisto.
Um imprevisto, atrás de outro imprevisto e nada mais
se pode prever?!...
E eu, que nessas situações, agarro com força
Meu tom metódico poético e dramático,
Sinto-me rejeitada tal qual a abundancia.
Sinto pena de mim raiva do mundo e quero isolamento,
Tudo em volta me causa repugnância.
E como num vício, presa a essa alternância de vida e
sentimentos,
Procuro o que não sei.
Desencontro pessoas e finjo que a cama é o maior
refúgio
Segredo, a mim mesma que, cansei.
E então, tudo de novo está bem, o mundo me sorri num
amém,
Correspondo vivendo como ninguém.
O ciclo vital se reinicia.
Já estou só, com dó e sem querer passar pela mesma
hipocrisia.
Não deveria mesmo acabar com tudo aqui, num instante,
Com só uma gota de morte, uma tristeza sem sorte,
simplesmente ir?...
Confesso que há muito penso nisso sabe, simplesmente
partir.
Mas antes, não sei, era mais forte, sensata talvez.
Será que um dia desses dou um adeus pela ultima vez?
Será que chorarão e se chocarão, Sob minha dura e fria
tez?
Declararão amor, comoção, ainda que seja falsidade de
coração comovido?
Será que haverá um só amigo?...
Será tragédia sem nome, ou um erro possivelmente
punido?...
Voltarei ao mundo real, onde executo o papel de ser
incompreendido.
sábado, 8 de setembro de 2012
:/
Há momentos nos quais paro pra pensar... -Oh, se não parasse, oh se continuasse, oh se esses momentos não existissem... - E no simples ato de pensar, claro, sobre o mesmo único assunto, chego à derradeira conclusão: - Ah, cansei. Cansei, cansei, quer saber? Cansei mesmo... - Mas de quê? De quem? -Não é preciso perguntar... -Fico logo reticente, - Aquele alguém. - O mesmo, o primeiro e derradeiro, princípio e fim, presença e saudade, carinho e indiferença, incerteza e... -Não, só incerteza mesmo. - É uma pena, que embora me canse inteiramente de ficar cansada, não consigo cansar nunca do "Estar apaixonada"... Meu maior segredo e menor revelação, penso, está tão em face, ainda sim, digo que não. Volto ao "Cansei" em voz alta e firme. Como se eu e você já não soubéssemos que o que me cansa é eu, você me descansa. Então espero, cansada, pelo descanso de sua chegada. É a surpresa mais esperada, é a beleza mais bem velada. Embora esteja agora e sempre atordoada, o sentido não se perde ou desafirma. Agora, gostaria de pedir-lhe que viesse logo. -Teu lugar já está bem ajeitado.- Ou diga "Venha cá" que corro contra o vento para te achar. Ou diga que não, que nunca mais volta. Só não me deixa aqui... "Cansada" e sem resposta.
sábado, 25 de agosto de 2012
Desistências e Omissões...
Desiste, sempre desiste...
Se ao menos eu pudesse lhe cantarolar aos ouvidos "persiste!"...
Mas não, não posso.
Tiro o melhor dos proveitos do que me é imposto,
Mas sem começar algo, por mais que tenha gosto.
E volto a falar do desistente,
Não está errado, não agiria diferente em sua situação tão convicta.
Mas então, por que diabos continuo sofregamente remoendo isso?
É orgulho, só pode ser orgulho, insisto, nesse misto de confusão e censura.
Enumero os detalhes errados, os problemas que haveria, e nesse contexto
Vou deixando sumir a cara pura que a amizade tinha...
Por fim, irritadiça e desorientada, quebro o silencio com minha voz alterada.
"Pois que fique sozinha!"
Se ao menos eu pudesse lhe cantarolar aos ouvidos "persiste!"...
Mas não, não posso.
Tiro o melhor dos proveitos do que me é imposto,
Mas sem começar algo, por mais que tenha gosto.
E volto a falar do desistente,
Não está errado, não agiria diferente em sua situação tão convicta.
Mas então, por que diabos continuo sofregamente remoendo isso?
É orgulho, só pode ser orgulho, insisto, nesse misto de confusão e censura.
Enumero os detalhes errados, os problemas que haveria, e nesse contexto
Vou deixando sumir a cara pura que a amizade tinha...
Por fim, irritadiça e desorientada, quebro o silencio com minha voz alterada.
"Pois que fique sozinha!"
Significado.
Quando não se pode ver,
Quando não se pode estar, aprende-se a dar valor a presença.
Sente-se a ausência.
Quando não se pode ver, nem olhar, nem tocar ou conversar,
Aprende-se o verdadeiro significado da palavra saudade.
Sente-se raiva, medo, sente-se vítima da maldade e do desassossego.
Não tem segredo que desvie a atenção,
Não tem desejo que atraia a tentação,
Não há sonho que ilumine com a ilusão.
Não há nada, além da solidão.
E esse vazio, não há multidão que anule,
Não há remédio que cure,
E nem desafio que mude a direção do pensamento...
É mesmo um tormento, que nem que leia tudo o que há a respeito,
Nem que decore cada singular soneto, saberá o sentido.
Ao menos que ame alguém, amigo.
Quando não se pode estar, aprende-se a dar valor a presença.
Sente-se a ausência.
Quando não se pode ver, nem olhar, nem tocar ou conversar,
Aprende-se o verdadeiro significado da palavra saudade.
Sente-se raiva, medo, sente-se vítima da maldade e do desassossego.
Não tem segredo que desvie a atenção,
Não tem desejo que atraia a tentação,
Não há sonho que ilumine com a ilusão.
Não há nada, além da solidão.
E esse vazio, não há multidão que anule,
Não há remédio que cure,
E nem desafio que mude a direção do pensamento...
É mesmo um tormento, que nem que leia tudo o que há a respeito,
Nem que decore cada singular soneto, saberá o sentido.
Ao menos que ame alguém, amigo.
A ansiedade
"A ansiedade"
Deveria ser meu título, meu nome, assunto de primeiro capítulo...
E o tempo, corre mais devagar, os cinco minutos duram eternidades,
São longas as dores, longas as saudades e grande o exaspero.
Não, esperar não quero.
Quero já, quero ontem, quero nesse instante.
E seja lá o que for, enquanto não se conclui me faz ofegante...inconstante.
Mudam logo os ares do semblante.
Pelo que procuro, pelo que aguardo, com quem preciso estar?
Estou perdida, sem sair e sem ficar...
Tanto tempo, enquanto o tempo, quanto tempo falta passar?...
Deveria ser meu título, meu nome, assunto de primeiro capítulo...
E o tempo, corre mais devagar, os cinco minutos duram eternidades,
São longas as dores, longas as saudades e grande o exaspero.
Não, esperar não quero.
Quero já, quero ontem, quero nesse instante.
E seja lá o que for, enquanto não se conclui me faz ofegante...inconstante.
Mudam logo os ares do semblante.
Pelo que procuro, pelo que aguardo, com quem preciso estar?
Estou perdida, sem sair e sem ficar...
Tanto tempo, enquanto o tempo, quanto tempo falta passar?...
Faça o que quer!
E que mude mesmo de opinião se achar que deve!
Que grite, que se descabele, que se xingue e finja que me repele...
Já não ligo tanto para a palavra que profere;
Se tentar contra mim, que nunca agi com intuito ruim,
É assim tão emocionante, continue, dance, cante!
Pois é só o que pode fazer para me chamar a atenção.
Já que não pode me ter, tenta se entreter com a mentira infame da ilusão.
Dizendo o quão vil eu sou,
E sentindo falta de mim, no profundo do coração.
Que grite, que se descabele, que se xingue e finja que me repele...
Já não ligo tanto para a palavra que profere;
Se tentar contra mim, que nunca agi com intuito ruim,
É assim tão emocionante, continue, dance, cante!
Pois é só o que pode fazer para me chamar a atenção.
Já que não pode me ter, tenta se entreter com a mentira infame da ilusão.
Dizendo o quão vil eu sou,
E sentindo falta de mim, no profundo do coração.
Breve reminiscência
Caso nunca tenha revelado o que penso, fica dito.
Não, não mesmo, nunca agi com intenções de conflito.
Agi errado? Sim admito.
Todavia isso não quer dizer que não agiria da mesma forma hoje em dia...
Pois sou efêmera, o que me move é o que sinto no momento de euforia.
E cá entre nós, você não me merecia.
Ouso dizer que nunca mereceu...
Bom, vou me deixando disso, ao passo que esse passado,
Fui eu quem escolheu.
Não, não mesmo, nunca agi com intenções de conflito.
Agi errado? Sim admito.
Todavia isso não quer dizer que não agiria da mesma forma hoje em dia...
Pois sou efêmera, o que me move é o que sinto no momento de euforia.
E cá entre nós, você não me merecia.
Ouso dizer que nunca mereceu...
Bom, vou me deixando disso, ao passo que esse passado,
Fui eu quem escolheu.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Um beijo de boa noite.
Estou meio triste por você.
Não por estar longe e tudo ter acabado...
Mas pelo que nos tornamos, pelos que foi totalmente perdido.
Confesso que sinto falta até do que não fazia sentido.
Vivia aqui, do meu lado, comigo.
Meu precioso amigo... Se foi como o vento,
Sem previsão de volta ou de vida.
Foi um adeus sem despedida.
Foi um adeus que não tirou a proximidade de corpos,
mas a intimidade, o que é pior...
E eu, que sempre quis pra nós o melhor...
Desde que percebi que era de fato um afastamento perene,
Me pergunto, será que faço falta?
Essa dúvida por vezes quase me mata...
Aí eu paro de olhar pra trás e volto a olhar pra frente.
Não retorno o caminho, só não queria que ficasse sozinho, sem alguém,
Sem eu, me fazendo presente...
É que, sei lá, parece que precisa de mim.
Alguém que queira bem e que ajude brigando e amando.
Olho de longe o que antes estava tão perto...
Perco as palavras como o tempo perde esse momento de lembranças, tão incerto.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Passado é passado.
Eei, se cuida!
Era uma das coisas que eu queria ter dito..
Mas não disse nada, fiquei parada...
Foi um momento de conflito.
Sabe, saber que aquilo ali era uma despedida, real...
E eu, que com isso, nunca me dei bem...
Acabei ficando muito mal.
Não foi só o "se cuida" que ficou sem dizer...
Foram tantas coisas, tantas coisas queria te fazer entender!
Mas passado, é passado.
Continua sendo passado.
Se eu não o fiz como deveria ter feito, já era.
As lamentações não trazem o momento de volta...
Se trouxessem... Quem dera!
Mas, confesso que talvez diria as mesmas coisas,
sentiria os mesmos apertos no coração,
choraria as mesmas lágrimas de emoção...
Sofreria tanto quanto agora, nessa memória,
Por essa ilusão.
Sabe, esse sonho azul e rosa, tão lindo, sincero e vedadeiro.
Me inebria os pensamentos, toma os brios, e me consome por inteiro.
E ainda com tudo, acabei desistindo primeiro.
Comecei depois, acabei antes...
Tudo foi tão longo, durou apenas instantes.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Um pensamento resumido de tudo.
Cortei-me.
Cortei, cortei, cortei e não houve quem circuncidasse.
Depois, de olhos fechados, senti o cheiro do sangue e seu leve som do gotejar...
Entonteci, me intumesci, apenas quis fugir de onde estava sem saber para onde ir,
Sem querer ficar, sem tomar decisão ou proferir palavras.
Chorei e me enclausurei.
Foi bem aceito, aquele remédio imaculado...
“O tempo” passou, a dor diminuía a cada alvorecer.
Já sorria, já não tinha o que temer.
Até que... Houve mais desespero, um giro torpe, um desassossego.
Vi-me sem conseguir pregar o olho, sem dormir e sem acordar,
Fui perdendo tudo de eu que tinha, me via a pensar em morte sem titubear...
Tantas dúvidas,
Mais tempo se passou...
Foi me enchendo duma coragem benfazeja, me sentia uma gladiadora sem medo,
Sem parentesco, sem o que esperar, pelo que chorar fria, forte,
Inconsequente e absolutamente obstinada.
Fiquei sem palavras, não soube descrever o que senti quando vi que TUDO, não era NADA...
Escapou-me o entendimento, veio o tormento...
Continuei seguindo com obstinação, com paixão, até o fundo do mistério...
E lá, naquele escuro, após caminhar sem saber onde ia parar...
Encontrei uma leveza que me fez sentir levitar.
Já não me lembrava do corte, não me lembrava do tempo,
Não me lembrava do desespero, não me lembrava da morte...
Será isso fantasia, sonho, ou... Inesperadamente, um pouco de sorte?
Um pensamento só.
Era amor... Era amor... Era amor... Era... Era o quê?
Não, amor, amor não morre, amor é lírico, do amor não se desiste, ele te pega, você se apega, foge sem pra onde, num suspiro, num vício, num olhar... Num jeito.
Batia forte e rápido, ainda percebo isso, ao me lembrar, levando sem pensar, a mão ao peito.
Era o fim... Era o fim para você, era o fim de mim.
Eu que lutei tanto para conseguir me compreender e saber o que eu queria, eu que me sentia só, com tudo o que é seu, para me fazer companhia... Teu silencio me pungia.
Só eu mesma sei o quanto chorei... Fui tolhida de dores do coração, a paz eu almejei.
Mas sabe... Eu estava um tanto cansada de sempre arranjar um motivo, uma desculpa, uma brecha que me fizesse continuar.
Fechava os olhos e via um futuro tão dourado, e quando eu os abria, via esse sonho me escapar.
A saudade te trouxe, a saudade te levou.
Se for justo ou não, nunca saberei.
Eu discutia comigo mesma, sobre tudo, sobre nada...
Só para ter o gosto de falar e pensar sobre aquele assunto dava um sabor gostoso que me deixava com as faces tímidas e me sentindo atrapalhada.
Foi bom pelos momentos nos quais sorri, cresci.
Nunca mais credito algo que eu mesma tenha dito.
Mas volto a descrever minhas aventuras cheias de estripulias...
Seguia eu, ainda naquele marasmo de solidão,
Quando me estenderam a mão.
Não, não é outro amor... É apenas a amizade que me salva sempre.
E acabando a falta, acabando a abstinência que me enrolava os brios, aparecera de novo, o suposto dono de todos os meus desatinos.
Eu não soube sorrir como antes, mas também, confesso...
Fui totalmente tocada, isso, senti, parecia renascer em mim toda aquela história desastrada.
Mas foi-se novamente, e eu, sozinha, fui testar o que dizia e ver se o que sentia e falava, condizia realmente...
Vi-me pega por uma surpresa, não senti o que esperei e nem o que não esperei.
Agora, até quando, 'apaixonada' me direi?
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Uma noite.
Uma noite a mais;
Tenho contado as noites em claro como um prisioneiro
Conta seus dias restantes de cárcere.
Uma noite a mais,
É o que digo ao olhar as horas e ver que nada aconteceu...
E nem o sono alegria me traz.
Uma noite a mais.
Aguardo e penso que a luz do dia não vem logo com seu brilho sagaz.
Estou esperando pelo que?
Devo esquecer me aquecer e tentar me apetecer de sono?
Ainda falta para o amanhecer...
O que acontece, na noite em que enquanto clareia e me esclarece,
Encontrar o que espero?
É farsa essa esperança...
Um pensamento sombrio e sincero.
Acordo e estou próxima a mais uma noite lúcida.
Tão rápido?
Meu coração ainda soluça.
E assim correm meus dias, como um rompante da guerra, do amor e da musica.
Mesmo não havendo nada deles nessa minha constante espera e busca.
terça-feira, 31 de julho de 2012
Confissões, inspirações e aspirações. (ilusões)
Me imito tanto..
Conto minhas histórias diversas vezes através dos personagens e de suas vontades.
Fica tão transparente, este medo, ou aquelas coragens...
Penso ser tão claro e transparente, que logo quero mudar,
desistir de me contar para toda essa gente.
Mas me dá um consolo tão tenro, macio, poder ser dona dum mundo lindo e conciso.
Não desisto e logo volto a sonhar com todos eles,
Suas fraquesas, sua lealdade e seus deveres.
As aventuras por mim programadas, as ciladas, as cantadas, os choros,
É tão real, puro, sincero...
Cada um guarda em si ainda que sem consciência, um pouco do meu amor dado com esmero.
Pela noite, hora de encontrá los, logo espero...
Ansiosa, para começar a completar o que imaginei por todo o dia...
Como é saborosa essa emoção de fantasia,
Esse mundo irreal.
Me mantenho sendo eu, enquanto tudo isso for banal.
E que para cada dor, haja uma nova página em branco para tomar direção.
Parece um bocado tola, mas é minha solução.
Se amem, se matem, se justifiquem e se consagrem.
Tudo na mais perfeita conexão.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Justificativas falhas.
Será tão mortal desistir da morte?
Posso dizer que encontro sentido ainda que não aja companhia nem um braço forte.
Se correr cansa demais, e se não dá para voltar atrás,
Fico eu aqui então, parada esperando por nada demais.
Em paz.
Proponho um brinde a mim, e ao que sinto,
Sem copos, sem bebida e sem companhia.
Vejo voar o sentido como se fosse jorrada aqui uma ventania.
Mas nem dele preciso, fico melhor sozinha.
Por uma vez, pensei não ser justo isso que eu tinha.
Mas o que será a justiça, além de um pensamento só?
Basta, de sentir dó.
Com música, com o que fazer, com o amor, e sem o entender...
Tem coisa melhor?
E ainda praguejo as vezes... Da boca pra fora,
É apenas aquela insegurança que na esperança, trata de atar um nó.
Enquanto nada estiver concluído,
Enquanto houver este desatino...
Será jenuíno ter a resposta que nos deixa sentir sempre bem
Quem é que precisa de alguém?
nem eu, nem ninguém.
É confuso.
Fiz por uma vez, uma visita inesperada a mim.
Seria mais fácil tentar esquece la, mas... Preferi que fosse assim.
Que culpa há, em alguém que deseja saber, o fundo, onde está?
Não lhe digo que foi de todo em desperdício,
Nem que foi desesperador...
Lá dentro de mim mesma, descobri amor e desamor.
Vence quem receber mais atenção,
Me perguntava, se um ou outro me atrapalhava,
Porque existes então?
Já não adianta raiva, mentira, sofrimento, felicidade, ou qualquer outro escape.
Nada mais momentaneo do que o que sinto.
Não só por mim, pelo mundo, admito...
Se não confio, devo mesmo, dizer que não omito?
Trouxe de fora uma vontade de mudanças que passará por tragédias.
Muitos adeus, muitos olás,
E lá vamos nós mais umas vezes.
Porque dizer que será pra sempre,
Se não sei nem ao menos o que farei amanhã?
Chega um tempo, que já não adianta fingir que se está sã.
novos ares.
Ah, tantos novos ares tenho respirado!
É bom, sentir brisas novas, um calor dum abraço.
Confesso, vivo por estar despencando ou nas alturas.
Nunca numa linha reta, sempre gritando entre curvas.
Me acostumo, enquanto penso estar perto do horizonte ao tocá lo sem sentir.
Não devo confirmar nem desafirmar nada que disse a ninguém,
Antes ou depois desse meu novo intervir.
Pois era verdade, tudo o que disse, tudo o que pensei, tudo o que fiz.
Pensei ser o certo, então não me arrependo do que gritei ou no que menti.
É tudo tão pulsante, tão forte que o certo,
Depois de tempos, se torna nada mais do que um erro gritante.
Se sou mesmo assim, já nem me importo com o que pensarei depois,
ainda irritadiça, abalada, envergonhada e palpitante.
Não hesitarei nisso nem mais um instante.
Que corra, que berre, até que se canse...
Se for a minha vontade, se não, permaneço aqui.
É boa essa nostalgia, esse segredo que ainda ontem me impediu de dormir...
domingo, 22 de julho de 2012
clássica
"... tinha suspirado,
tinha beijado o papel devotamente!
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente,
cada passo condizia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"
tinha beijado o papel devotamente!
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente,
cada passo condizia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Ah
você...
Veio
como um frescor novo,
Com
aquele sabor de não sei o quê!
Fiquei
com aquela vontade de beber, beber tudo,
Até
que pudesse te compreender,
Fazer
parte de você.
Veio
se aconchegando,
Foram
vindas, foram idas,
Sempre
sofri com o amargo das despedidas...
Som
de grito inaudível que só compreendo agora...
Era
algo alegre, por mais que às vezes sem sentido,
Sem
assunto e sem juízo.
Inocência
é o que sentimos, com certeza digo.
Minha,
por pisar no desconhecido,
Sua
por ver tudo como se não houvesse perigos!
Ah,
fugiria, fugiria! Fugiria...
Fugiria?...
Sim,
com você e tudo o que é.
Pé
ante pé, sem olhar para a pessoa que ficou pra trás,
Eu
própria, que me esquecia,
Tamanho
era o reboliço que tu fazias em mim,
Tirava-me
da paz...
Era
bom e riamos muito com tudo isso.
Ah
você... Sempre vai ser meu único compromisso!
Não
interessa o tempo que passe,
Não
interessam as adversidades!
Digo
sem medo, pois é a verdade.
Digo
que não te esquecerei, não mesmo.
Não
desistirei, não é meu desejo...
Mas
compreendo que certas coisas não dependem da nossa vontade,
Aceitação,
força ou resignação...
Chorarei
muito por tempos,
Sem
conseguir dizer com boa boca, que você não mais será o motivo de minha
respiração.
Conformo-me,
ainda que querendo gritar,
Alcançar,
prometer, convencer, entreter...
Pois
ainda que eu morresse só para te ter,
Não
sei se irias suportar a culpa do que houve, do que causou, do "ser
você.".
Ah
meu querido amor, como quero bem a ti!
Tanto,
tanto, tanto que me dói,
Tanto
que meu coração se desconstrói!
Se
quiseres mesmo isso, desistir de mim e de tudo,
Não
te culpo, é de veras, justificável...
Espero
que seja feliz, se for, eu ainda sorrirei.
Porque
minha felicidade já não interessa, o que interessa és tu.
Guarde-me
nem que seja de lembrança?
Sabe,
meu apelido e minha feição,
Que
nunca vou esquecer, quando podia te ouvir,
Imaginando
me chamar... "Lúuu!"
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Tive certeza!
Pensa que já não tentei dizer não há muito tempo?
Pensa que não fiquei triste por isso, por tudo,
Ao ver que seria tão difícil quando abraçar o vento?
Sim, pensei, pensei muito, sonhei, chorei, amanheci.
Me esclareci...
Me revoltei, tentei, tentei negar,
Dizia ser empolgação, amizade, algo que não mais vai durar,
Talvez demore um mês ou até dois...
Estava mentindo pra mim mesma, percebi logo depois.
Me mantive calada, sem coragem, acovardada.
Já me dissera que queria, mas eu não confiava.
Muitos meses e me perguntava, "a empolgação, nunca acaba?"
Ao ver a verdade que me martelava, me mudava, me estranhava...
Não sabia se ria, comemorava, ou de vez, me metesse comigo mesma e só chorava.
E de repente, tudo que eu lia era tu,
Tudo que ouvia tinha tu,
Tudo que pensava era tu...
Embora fosse difícil, suportava silenciosamente,
A cada partida, era um "eu te quero pra sempre"
que ficava entalado,
A cada chegada, era um "Você é meu maior presente"
que eu nunca te disse contente...
Tinha mesmo me mudado;
Pensava antes de dormir, e até às vezes vinha tu
me visitar em sonhos.
Acordava pensando que não devia me iludir tanto,
Mas me mantinha por todo o dia com aquele ar risonho de encanto.
De olhar para o céu e sorrir.
Sou idiota, pensava,
Sou burra, inútil,
Porque tudo isso?
Até hoje não tive resposta..
Queria tanto te fazer aquela proposta...
Eu gosto, te quero, te preciso,
Tu também gosta?
Revoltas?!
Pensava em ti e sozinha sorria.
Era minha inspiração,
Depois de ler o que eu mesma escrevia,
A testa franzia.
Tentava entender, o que sentia por você;
Mas percebi, que perdi,
Ao ver que procurava sinais idiotas, por todos os lugares,
para me dizer, o que eu deveria fazer.
Mantinha o silencio, para não te perder.
Ria, brincava, e fui aos poucos querendo,
Mas negando, fingindo ser amizade que ia crescer.
Dizia que não tantas vezes que o sim,
Se tornou algo proibido ao meu ver.
Uma proibição que tanto me fez pensativa,
Vivia por sofrer.
Ahh a saudade, me mostrou tanto,
Vi com ela, que amava você..
Pois foi tudo gesto de comparação,
Por ninguém lutaria tanto,
Esperaria tanto,
Pensava tanto,
Por ninguém me declararia,
Meu orgulho engoliria,
Tudo o que sinto, admitiria.
A cada palavra tua carinhosa,
Tinha vontade de te dizer o que sentia,
Mas logo morria em mim aquele ar de esperançosa.
"estou louca!"
Pensava eu,
De muito imaginar o que poderia acontecer e não aconteceu...
Um sonho meu,
É como sempre te vi..
Mas já nem demonstrava,
Só me preocupava com as próprias dúvidas
e te fazer sorrir.
Porque essa droga de sentimento
Tinha de aparecer por aqui?
Me revolto tanto ao perceber que nunca vai entender o que estou a sentir...
terça-feira, 5 de junho de 2012
Eu e minhas filosofices.
Por
volta de horas aprofundadas pela noite,
Pela
tristeza e pela falta de clareza,
Ponho-me
a filosofar sobre minhas incertezas...
E se
eu de repente tivesse a coragem de lhe falar
E
fosse duma vez só descoberto por mim que era mentira?
E se
não digo, e depois com o passar do tempo te
Perco
de uma vez, me tomo por uma grande ira?...
E se
não é e nunca foi resposta, o que foi,
Foi
apenas uma mão estendida em meio a tantos que me
Deram
as costas?
Se
for apreço, seguido de carência e consternação?
E se
fores ela, não só tu, digno de minha obsessão?
E se
em meio aos dois amores de diferentes sabores
Perder-me
e não mais me achar?
E se
nenhum nem outro depois de certo o amor,
Quiser-me?
E se
eu inventar que desisto, amanhã já não penso
Em outro
olhar qualquer?...
Quisera
eu, ao terminar a noite sombria,
Ver-me
amanhecer os pensamentos de paz.
Assim
como faz o dia!
Quisera
eu, ter tanta vontade por tanto tempo,
A
ponto de lhe gritar aos ventos meu firmamento...
Pregando-lhe
que a vida será como o fim de uma canção deve ser...
Mostrando
que as conclusões e os pensamentos,
Sempre
vão se acabar sem que possa entender...
Vai
rir-se de mim, irei beijar-te e dali
Nosso
futuro vai nascer.
Malditos Conflitos?!
Mal
amadas e malditas,
Das línguas
que dizem que o que os olhos não veem o coração não sente!
Ainda
mais aborrecida fico, com a afirmação de que,
Quem
muito não se faz presente,
Depois
de certo tempo, a falta já não se sente!
E
que dirão de mim, sou a regra tênue,
Mera
exceção?
Ou
melhor, irão me sorrir,
E
dizer que é algo que não é,
E
que pessoa como eu, sofre,
É
porque quer?!
Mas
talvez esse tal sentimento, seja mesmo assim...
Capaz
de contradizer o que quer que se oponha,
Que
é ruim com tudo o que é bom pra mim.
Pobre
e ingrato. Chato, insensato,
Mal,
e tantas outras críticas se valham para
Caracterizar
tal fato.
Fazendo-te
precisar de qualquer ninguém,
Num
único ato.
Tal
qual uma doce peça de teatro.
Que
em cena, me faz pequena, admirada.
Ora
me faz louca cruel,
Ora
me faz abobada.
E se
não faço nada além de tentar esquecer e contrariar,
Vivo
por em tal pessoa pensar!
Parece
brincadeira, de todos os deuses,
Santidades
e até certo fruto da maldade.
Erro
eu admito, mas mereço mesmo,
Estar
largada ao meio deste enorme conflito?
sábado, 26 de maio de 2012
É. =)
Alguns
já me fizeram sorrir sem parar.
Alguns
já me encantaram apenas com um olhar.
Já
me fizeram atraída por mais que não quisesse,
Me
fizeram pensar durante a noite e acordar consternada.
Já
me foram amigos e depois se mostraram como uma canoa furada.
Já
me deram amor, mesmo sem pedir reciprocidade.
Já
me deixaram triste, apenas por sentir saudade.
Alguns
me prometeram futuro e me tiraram do chão.
Outros
já se foram por desistência e acho que muitos ainda virão.
Penso
que talvez, com tanto que me é oferecido,
Chego
a ser hipócrita ao reclamar de minha solidão.
Já
não é medo de ilusão ou falta de segurança...
Acho
que é tu, o culpado de minha mudança.
De
minha carência perene.
Aqueles
que citei, minha cabeça pouco discerne.
Já
nem sei o nome, ou me empolgo ao ver a mensagem recebida.
Talvez
se fosse tua, meu coração saltaria tão pesado e agitado que poderia perder a
vida.
E,
no entanto, permaneço aqui. Por ti esquecida.
Não
sei se queria que você fosse um dos outros também,
Ou
se queria que me ligasse, me amasse e me chamasse de bem.
Bom,
se há mesmo essa opção, quero que seja a correta.
Pois
se ninguém dos tantos que conheço me deixou assim,
Você
deve ter algo que lhe torna meu eterno refém.
E
que pra nós os anjos e os demônios digam amém.
Te
amo Te amo Te amo e não me importo com mais ninguém.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Conversas invisíveis, parte II
Ele
me fitara distante,
Implorava-me
aos berros
-Ligue,
procure se encante!
E
eu, tão confusa, me mantive obtusa.
-Vamos
logo, não seja boba, acredite, busque, se importe!
-Não
vê que a saudade lhe faz bem,
Ter
quem querer lhe faz alguém!
Permaneci
desconfiada.
Puxou-me
pelo braço, deu-me um tapa e depois uma afagada.
-Menina!
Vamos comigo, sinta, deixe de ser malcriada!
-Sem
mim e sem com quem, você vai continuar onde está,
Sem
ser ou querer nada!
Mantive-me
consternada.
Fiquei
pensando por horas no que ele me dizia.
Fitando-me,
ele a testa franzia.
-Menina
me queira se eu pudesse bem lhe faria!
Eu
respondi,
-Mas
assim, agora, sem tempo nem certeza?
Ele
me respondeu pronto em sua sutileza...
-Menina,
sou coração, sou feito de amor,
Tenha
certeza de que o caminho que lhe aponto trará
A
tua vida algum novo sabor!
-Só
quero teu bem, entenda que me seguir não é qualquer estupor!
-Por
favor, ouça meu clamor e vamos juntos encontrar aquele,
Com
quem vai querer fugir pra onde for!
-Ouça-me,
será encantador.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Conversas invisíveis.
Gritou-me
desesperada.
Mantive-me
calada.
-Não
se atreva a procurar!
Quase
me bate e me disse,
-Não
dê tanta trela a saudade!
Ela
diz como se soubesse,
Como
se pudesse me entender,
Como
se sentisse o que sinto no nível de poder me punir,
E
por eu interceder.
Já
eu quieta no canto,
Ela
me ouve chorar me diz,
-O
que há contigo menina?
-É
tão fraca que não consegue aguentar?
Ela
não me entende e nem quando choro se comove,
Continua
me importunando,
Enquanto
vejo meu olho gotejar,
Mas
se quer saber,
Acho
que o que ela sempre quis foi me ajudar,
Ao
seu modo, frio e maduro.
Ela
foi quem me tirou do escuro,
Mas
já nem agradeço, pois debaixo de toda essa claridade,
Desprotegida
e deprimida permaneço.
Pereço.
Diz-me:
-Meu
nome é razão e não é à toa,
Você
fica melhor ao meu lado,
Por
mais que lhe doa...
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Eu, você e o tempo.
Há
uma semana,
Pensava
que lhe amava.
Há
um mês,
Pensava
que lhe conhecia.
Há
um ano,
Por
mais que tentasse não conseguiria
Imaginar
que alguém como você existia.
Antes
de ontem,
Chorei,
não disse... Sorri.
Ontem,
Discuti,
tentei ser imparcial, sofri.
Hoje,
Não
vejo nada além da falta de respostas.
Amanhã,
Talvez
não mais sejamos tão próximos...
Talvez
em quaisquer situações opostas.
Por
todo esse tempo,
Sempre
senti, não menti, tentei lhe tratar com esmero.
Foi
sincero.
Dois
minutos atrás,
Pensei
ter perdido tudo, e nesse segundo,
Depois
do que houve e cessar o tumulto...
Descobri
que sinto muito, quero muito,
E
que se não resolver que me ama também,
Dentre
memórias, esse segundo ficará,
Guardado
como o segundo em que perdi meu único bem.
Meu
primeiro e ultimo alguém...
terça-feira, 8 de maio de 2012
Así No Más.
Sem
nada a dizer.
É
como estou pela primeira vez.
Sem
nada a esconder,
Também
algo que não tenho costume de manter.
E
agora, vejo sem demora,
O
destino me comprometer...
Tento
fazer algo certo e tudo o que recebo é essa sensação de simplesmente não saber.
Sempre
sei, sempre soube, e até então me protegia com a eficiência de um açoite.
...Mas
desarmada e sem a escuridão como proteção,
Fiquei
desnuda e sem ajuda, a mim de nada serve a palavra solução
Pois
mais perto do que simplesmente dizer... Eu não chego.
Vida,
morte, sonhos... Sorte.
Tudo
em segredo.
Trazes-me
um problema que não fazia parte do enredo,
Talvez
por isso, haja medo.
As
palavras me fugiram a boca enquanto os olhos buscavam a verdade,
Fiquei
parada tentando notar se era mesmo a realidade, e não só um sonho meu.
Dê-me
uma resposta salvadora ou me devolva o mundo e tudo mais o que sou eu.
Se
não o fizer, permanecerei aqui,
Pensando
em como é que minha vida deixou de ser problema,
E
se tornou desejo teu
Não
é a primeira, talvez não seja a ultima vez que encontro algo de brilhoso e
reluzente
Na
escuridão que me cerca constantemente.
Tomei
pra mim, dei atenção, carinho, disse que não, e que sim.
E
aquele brilhosinho que via todos os dias,
Tornou-se
importante pra mim.
Não
anotei na agenda e nem olhei os ponteiros,
Percebi
que esse brilhosinho,
Não
se notava, enquanto se alojava, com cuidado no lado esquerdo do peito.
Guardado,
foi de jeito em jeito.
E
apartir daí cada tropeço e cada queda, se tornou um recomeço,
Uma
risada e uma briga pouco agitada...
Ainda
ouso chamar de cilada, esse brilho que recolhi com apreço e que me ajuda
Mais
que qualquer lanterna bem enfeitada;
Pois
não se apaga, dura para sempre, e de qualquer outra coisa que já vi ou conheci,
É
bem diferente.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
A resposta.
Chegamos
ao ponto em que ninguém queria.
Não
há o que fazer e correu pra longe a euforia.
Já
não há risadas, nem conformidade, ou algo de poesia.
O
silencio foi aos poucos se aquietando e o que sobrou de nós foi a verdade que
nunca foi dita,
Penso
que talvez nem isso fosse,
Fiquei
aflita.
Ainda
que não lhe sorria tendo certeza de ser bom como a sintonia,
Permaneço
sem querer que termine,
Pois
de hora em hora meu coração bate num compasso que me deprime.
Que
lhe grita o nome e me toma os pensamentos...
Ás
vezes penso que é normal,
Às
vezes penso que se não houver mais nós, ficarei mal.
A
resposta.
Deveria
ser o que mais queríamos ao invés de parecer o que ambos tínhamos.
Talvez
seja carência, talvez seja passageiro
Talvez
seja o que não dissemos,
Talvez
devesse ser segredo.
E
com esse quase enredo,
Seguimos
essa história banhados em águas de medo
Meu
medo é sofrer, ou não querer, desapontar...
O
seu ainda não defino ao certo,
Talvez
seja algo a ver com se apaixonar.
Alguém,
por aí tem algum palpite de como vai acabar?
quarta-feira, 25 de abril de 2012
It's a very, very mad world... Mad world..
Já
quis gritar ao mundo minha insatisfação;
Já
quis te xingar, gritar, brigar, e perder a razão.
Já
quis chorar, chorar, chorar e depois sozinha, soluçar, pensando "porque
não?"
Mas
sabe, ultimamente, tenho preferido o silencio,
A
entregar a verdade sobre o meu coração.
Que
ele morra todos os dias, que ele morra,
Aos
poucos, que ele aja como mais um louco...
Mas
que ele não diga nada.
Parece
cruel, a imensidade de sentimentos que se oprime...
Mas
mantendo esse tal regime interno,
Mantenho-me
forte por fora, e quem sabe, não aprendo a acreditar,
Na
mentira que conto, em desforra?
É
bom sorrir, melhor do que ser incompreendido.
É
ruim mentir, mas é necessário, para que não seja pisado e esquecido.
Então
que seja, minto como se esse ato,
Tivesse
qualquer coisa de estrelato, qualquer coisa de beleza.
E
que se dane, toda essa incerteza.
Terei
vitória, enquanto olhar pra mim,
E
não saber que como você, eu tenho fraqueza.
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