Ah
você...
Veio
como um frescor novo,
Com
aquele sabor de não sei o quê!
Fiquei
com aquela vontade de beber, beber tudo,
Até
que pudesse te compreender,
Fazer
parte de você.
Veio
se aconchegando,
Foram
vindas, foram idas,
Sempre
sofri com o amargo das despedidas...
Som
de grito inaudível que só compreendo agora...
Era
algo alegre, por mais que às vezes sem sentido,
Sem
assunto e sem juízo.
Inocência
é o que sentimos, com certeza digo.
Minha,
por pisar no desconhecido,
Sua
por ver tudo como se não houvesse perigos!
Ah,
fugiria, fugiria! Fugiria...
Fugiria?...
Sim,
com você e tudo o que é.
Pé
ante pé, sem olhar para a pessoa que ficou pra trás,
Eu
própria, que me esquecia,
Tamanho
era o reboliço que tu fazias em mim,
Tirava-me
da paz...
Era
bom e riamos muito com tudo isso.
Ah
você... Sempre vai ser meu único compromisso!
Não
interessa o tempo que passe,
Não
interessam as adversidades!
Digo
sem medo, pois é a verdade.
Digo
que não te esquecerei, não mesmo.
Não
desistirei, não é meu desejo...
Mas
compreendo que certas coisas não dependem da nossa vontade,
Aceitação,
força ou resignação...
Chorarei
muito por tempos,
Sem
conseguir dizer com boa boca, que você não mais será o motivo de minha
respiração.
Conformo-me,
ainda que querendo gritar,
Alcançar,
prometer, convencer, entreter...
Pois
ainda que eu morresse só para te ter,
Não
sei se irias suportar a culpa do que houve, do que causou, do "ser
você.".
Ah
meu querido amor, como quero bem a ti!
Tanto,
tanto, tanto que me dói,
Tanto
que meu coração se desconstrói!
Se
quiseres mesmo isso, desistir de mim e de tudo,
Não
te culpo, é de veras, justificável...
Espero
que seja feliz, se for, eu ainda sorrirei.
Porque
minha felicidade já não interessa, o que interessa és tu.
Guarde-me
nem que seja de lembrança?
Sabe,
meu apelido e minha feição,
Que
nunca vou esquecer, quando podia te ouvir,
Imaginando
me chamar... "Lúuu!"