É... Pelo visto não consigo deixar de ser redundante.
Insisto.
Um imprevisto, atrás de outro imprevisto e nada mais
se pode prever?!...
E eu, que nessas situações, agarro com força
Meu tom metódico poético e dramático,
Sinto-me rejeitada tal qual a abundancia.
Sinto pena de mim raiva do mundo e quero isolamento,
Tudo em volta me causa repugnância.
E como num vício, presa a essa alternância de vida e
sentimentos,
Procuro o que não sei.
Desencontro pessoas e finjo que a cama é o maior
refúgio
Segredo, a mim mesma que, cansei.
E então, tudo de novo está bem, o mundo me sorri num
amém,
Correspondo vivendo como ninguém.
O ciclo vital se reinicia.
Já estou só, com dó e sem querer passar pela mesma
hipocrisia.
Não deveria mesmo acabar com tudo aqui, num instante,
Com só uma gota de morte, uma tristeza sem sorte,
simplesmente ir?...
Confesso que há muito penso nisso sabe, simplesmente
partir.
Mas antes, não sei, era mais forte, sensata talvez.
Será que um dia desses dou um adeus pela ultima vez?
Será que chorarão e se chocarão, Sob minha dura e fria
tez?
Declararão amor, comoção, ainda que seja falsidade de
coração comovido?
Será que haverá um só amigo?...
Será tragédia sem nome, ou um erro possivelmente
punido?...
Voltarei ao mundo real, onde executo o papel de ser
incompreendido.
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