terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Inseguranças de uma paixão;





Amor pode começar sem começo?
Terminar sem fim?
Acontecer sem querer, sem perceber, 
simplesmente assim?
Vejo tudo como se fosse um sinal, 
Mesmo que sendo banal,
Jogando-me em cima de seu colo, que lhe imploro, não me dê. 
Confesso que, de medos pereço,
Algo tão bom, nunca ocorre sem deixar feridas.
Pode haver um preço.
Já sofro tanto pela intensidade, não preciso de outras dores, 
Outras saudades.
Mas, não tenho vergonha de admitir, 
Que causas algo em mim, que ninguém causara antes.
Tantas saudades, calores, pudores, amores;
Quando aparece, meu coração salta desesperado, apavorado.
E trêmula converso com você, como se fosse outro alguém, menos esperado;
Penso em palavras tuas, toda vez que se vai.
Como se estivesse procurando algum sentido que eu não tenha percebido à tempo.
És em mim, de todo em perfeição,
E tudo que é perfeito, trás junto de si, algo de ilusão.
Um presente, que apaga o passado, e faz o futuro ser menos interessante.
Você, sempre com um assunto intrigante.
Pode o amor nascer de uma relação que se tornou tão pura?
Devo tirar meu coração daquela empoeirada sala escura?
Onde, ele está tão ileso e seguro?
Sinto que algo parece absurdo.
Mas, com você, é tão natural, como a luz e o calor do sol.
Não sei se foi tua intenção, 
Estou sentindo-me sendo entregue a mais sarcástica tentação.
E os gritos de dúvida ainda estão presos, pois não me permiti aumentar a voz contigo.
Não sei se ainda amo tanto, chamá-lo apenas de amigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário