Dizem
pra não darmos valor nem tanta importância ou ira a quem é temporário na
vida...
Mas
pra mim, confesso em passadas tristes, que não, não sei dizer quem é quem...
Iludo-me
sempre que começo a amar alguém.
Da
minha ingenuidade e intensidade sou terna refém...
Não
sei se é ruim, acreditar sempre que tudo pode acabar bem.
Não
demonstro, mas não quer dizer que não sofra,
Apenas
que não quero o desprazer de parecer mais frágil a quem não confio o suficiente
pra ver minha tristeza.
E
outros muitos motivos tenho, para não ser tão cheia de transparência e clareza.
Para
parecer bem, minto, me faço de fortaleza.
Não
passo duma medrosa indefesa...
Com
pena, raiva, e desamor por si mesma.
E
gargalhando por aí, como se tudo em minha vida me fizesse sempre sorrir.
Bom,
o caminho não é por aí.
E
ao consolo do futuro, entrego minhas tristezas,
Na
esperança de não ser pra sempre assim, vejo irem embora as incertezas;
Mas
de que adianta, se os temores e as fraquezas,
Continuam
atuando em mim como que me dopando para que eu não reaja a nada?
Ás
vezes me assusto com o que percebo estar sentindo.
Às
vezes quero que tudo seja um sonho, para eu ter o prazer de ir embora,
Voltar
pra casa, e saber que estava só dormindo...
Não
estava, não estou.
Viver
o pesadelo acordada foi o que me restou...
E
ainda não falei a respeito dos erros, e da imagem distorcida que tenho,
Que
como uma miragem, me faz sentir bem e logo vejo o deserto em que estou
largada...
Caí
e outra canoa furada.
E
olhando da janela, vejo o céu azul, vejo a felicidade rindo através das feições
das pessoas,
Pergunto-me
porque estou sofrendo?
Queria
ver por um instante meu entendimento se escondendo.
Não
teria o desprazer de procurá-lo.
Pois
só me trás prejuízo, sofrimento e que a tudo deixa com um gosto amargo.
Por
mais fria e calculista que tento ser, ás vezes não dá pra fingir que estou
alegre, mesmo sentindo frio e vendo que já vai anoitecer.
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