sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Querido... Acabou. =/

Tão serenamente meu dia nasceu,
Tão bem fingi que o que tenho não é seu,
E mesmo assim, quis tomar para si, 
Eu, louca por minhas próprias vontades vicerais e momentaneas,
Deixei que sentisse de perto o cheiro doce que meu corpo emana,
Poucos segundos depois, estavamos fervendo mais do que qualquer chama,
Senti todo o teu ser gritar que me ama, por mais que em silêncio.
E do calor daquele momento, surgiu algo muito mais forte,
Um furdunço que em demasia, me deixou sentir que estava com tanta sorte.
De sorte não tinha nada, e toda a inocencia aparente, foi derramada e se perdeu.
Por doces momentos mantive acesa a decisão de continuar,
Até que num breve instante, escutei lá no fundo de minha alma,
Minha própria razão que dormia, levemente despertar.
Veio o desespero. Veio o arrependimento.
Joguei tudo o que estávamos construindo com paixão, pela janela, ao frio do vento.
Você, que no primeiro instante não me compreendeu bem, logo aceitou.
De perto de mim saiu, mais teu cheiro continuou, teu toque se perpetuou.
Depois daquela experiencia absolutamente inexperiente,
Voltei a vida, que já não possuía a mesma visão,
Ainda me pego sozinha ás vezes, me lembrando deste dia,
Que deixei para fora da casa, minha própria solidão.
Esta que era tão habituada comigo.
Não sei se foi angelical ou maligno.
Talvez tenha um pouco de cada...
E você, com o olhar doce, vejo que não consegue mais esquecer.
Anda mais perto do que a sombra,
Mesmo eu insistindo que não mais irei me comprometer...
Pede com tanta singeleza, que eu não me controle tanto.
Vejo mais do que a paixão e o calor que ela trás.
E ainda sim, longe de você, procuro pelo pranto.
Sozinha, fingindo que desconheço teu encanto.

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