quinta-feira, 8 de março de 2012

Mais e mais sonhos.


O que seria de mim se não fossem os tais sonhos? 
Acho que menos sabida, e mais feliz, talvez.
Estaria presa na inconsequencia que me levaria a agir com estupidez.
A língua do meu coração, nunca soube aprender, ou as vezes até penso, ele não quer me ver entender...
E o que me sobra, pra usar, pra me compreender, acaba por ser esse mesmo, o sonho. 
Que me confunde me assusta, me irrita, mas me diz a verdade, sem vaidade, sem medo, sem dor.
Apenas me diz como num filme, vejo passando diante dos meus olhos fechados, o mundo inteiro, todos os sentimentos e tormentos, tudo muito bem fantasiado com a roupa mais bela, a metáfora mais esperta. 
Um livre espetáculo, que de tão exclusivo, é apresentado para apenas uma telespectadora, a cada dia uma nova cena, uma nova emoção, tudo se encaixa como a melodia de uma canção. 
Não nego que às vezes, a dona mentira me apego... 
Para não acreditar, quando a verdade fica difícil de suportar. 
Minha vida é algo que a metade que vê e ouve, nunca vai notar... 
E assim somos todos, não é exclusividade minha, nem de ninguém, somos todos cegos, com histórias gravadas em vídeo mudo.
Sempre pensamos que entendemos o mundo, mas a verdade é que não nos preocupamos em ver tudo.

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