Fui
traída novamente.
Não
por você, não por suas palavras, gestos ou atitudes...
Foi
por mim mesma, que sonha apenas com tuas virtudes.
Por
quê?
Eu
me pergunto toda manhã.
Se
não o vejo, sinto saudades, se vejo,
Percebo
meu inconsciente cheio de maldades.
Procuro
por outras amizades.
De
tão orgulhosa, nem sabes.
Eu
não me rendo, acho que só me renderei quando chegar ao ponto em que não mais
raciocinarei.
E
embora louca, ainda muito de autocontrole sei.
Aprendi
por tua culpa.
A
atração a qual me impõe me insulta.
E
qualquer característica que já tive de culta, já se perdeu.
Com
os olhos dentro dos seus, não vi onde caiu.
De
repente, dessa piada indecente, ninguém riu.
Inconstante
e sutil, essa sou eu, a “eu” que você conseguiu.
Mais
escorregadia que qualquer sabonete molhado, mesmo que me encoste, no dia
seguinte já não vai me encontrar quando olhar para o lado.
Minhas
metáforas me fazem parecer um réu que gosta de ser julgado...
Não
sou... Nunca fui.
Agora,
pare de me assustar, me mostrando o tempo todo que conhece cada parte que me
constitui.
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