segunda-feira, 5 de março de 2012

Julgamentos.




Diga-me, se estou errada, me mostre o caminho certo, sinta o que eu sinto, diga o que é que devo fazer...
Ensine-me as lições que eu preciso aprender;
Diga-me o modo mais fácil de vencer!
E aí depois de todas as escolhas que terá feito por mim, sentindo o que eu sinto; 
Poderá me julgar errada como quiser....
Poderá dizer se foi bom sofrer o que sofri, 
Se valeu a pena lutar tanto para sorrir, 
Se eu realmente deveria estar aqui.
Poderá entender o motivo de o meu mentir, omitir, e as regras todas que tive de infligir.
Estarei com toda a paciência do mundo, pararei tudo, apenas para te ouvir.
Se tudo o que pensa ser tão inútil, se é mesmo só questão de opinião, se sou boa pessoa ou não.
Se é bom, olhar para os lados, e não ver nada além do escuro, e da solidão.
Se é confortável agir, com medo.
Se é fácil fugir do desespero, e fazer escolhas que envolvem muito mais do que o certo e o errado.
Seguir vivendo, com o vento fresco e úmido do futuro, o desatino do presente, e o peso maçante do passado.
E ainda, ter de decidir-se quase que o tempo todo, se teu coração está mais certo do que a razão, se preocupar com o que quer e as consequencias que seu ato trará...
Perceber se isso que está sentindo são carinho e amor, ou o principio de uma paixão, 
Sorrir o sim, ou desviar o olhar com um não...
É tudo sempre fácil, quando não se sente, quando não se sabe, quando não se entende...

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